terça-feira, 15 de janeiro de 2008


Frieza

Quisera uma outra voz a ditar novos amores!
Os antigos morreram, acompanho o sepultamento
Romeu e Julieta são comédias no meu torpor
Nada consegue acalentar meus pensamentos

Quisera uma outra mão a embalar docemente
O berço inerte da esperança perdida
O erro foi nosso, mudamos secretamente
A figura dantes amada agora desconhecida

Sua voz destoa a música tão ouvida
Suas mãos frias em minha pele ressentida
Fujo! Fiquei cego, não posso te ver

O raiar do dia me desperta. Sonhei!
Esquecer não é difícil como pensei
Não me fere mais a dor de não te ter


(©Alyne Santos)

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